
UMA FOTO PRA TODA A HISTÓRIA
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O porque desse título?
No pré da Suênia e Bruno fizemos algo surreal, mas antes vocês precisam saber de toda a história pra entender a fotografia.
''Apesar de o namoro ser recente, a história começou em Junho de 2007. Nos
conhecemos nos jogos Pan-americanos, fomos voluntários e ficamos sediados no mesmo local,
trabalhando no setor de transporte de atletas. E em meio aquele "intercâmbio" de voluntários,
cada um vindo de um estado, conheci o Bruno, garoto de Brasília, cursava faculdade de
Educação Física, e eu, do RJ também estava na faculdade, aproveitamos as férias para
participar do evento. Trocamos contatos, e assim mantivemos amizade por esses 11 anos...
Confesso que de todos os amigos que fiz naquele evento, ele de fato foi um dos únicos que
mantive contato, no início com muita constância, afinidade né, sabe como é... Com o passar
dos anos era só: "E aí, tudo bem?", "Novidades?", e assim foi. Namoramos (outras pessoas),
vivemos nossas histórias, nos formamos e eis que um belo dia, após uma postagem minha no
instagram em abril de 2017 ele veio puxar papo comigo, o assunto não durou muito, e só em
setembro ele reapareceu com um "Bom dia" rsrs. Continuou o assunto dizendo que veio ao RJ,
no Rock in Rio, mas nem me avisou, fiquei indignada, pensei: " Como ele pôde ter vindo ao RJ,
e nem falou comigo?? Não me convidou nem para um café??? É, achei que tivéssemos alguma
afinidade, mas me enganei." Quanto drama da minha parte, mas ele nem percebeu rsrsrs, ou
melhor, eu não deixei que percebesse que senti tanto. Dessa vez a conversa fluiu bem mais...
Trocamos telefone e o bom Whatsapp fez o meio de campo. Intermediou indiretas, cantadas
com duplo sentido, risadinhas, carinhas e corações... Um salve aos criadores de aplicativos que
facilitam e encurtam as distâncias, e fazem a gente ter uma coragem absurda por traz da tela,
ousadia pura rsrsrs.
Papo vai, papo vem, eis que é chegado o Carnaval, destino: Jalapão, mas o voo SDU x PMW
não era direto. E onde era a conexão???? Onde? Onde? Isso aí: BRASÍLIA!!!! E dessa vez, eu
não perderia oportunidade, tratei de avisá-lo e arquitetamos um encontro lá no aeroporto
mesmo. Sexta de carnaval, aeroporto lotado e eu às 12h no guichê da Gol, tentando antecipar
meu voo, que só sairia às 20h, pois é... só saiu às 20h e a Susu aqui ficou plantada no chão do
aeroporto desconsolada porque só teria 10 minutos entre a troca de avião para ver seu futuro
príncipe encantado. E assim fui eu, a louca com uma mochila gigantesca nas costas, correndo
até o desembarque, enquanto já chamavam para o embarque no outro avião. O desembarque
nunca foi tão longe: olha o relógio, segura a mochila, anda rápido, pede licença, e assim foi,
até a porta da esperança rsrs. E do outro lado está ELE, acenando para mim, eu largo a mochila
no chão de qualquer maneira e dou aquele abraço acumulado por 11 anos, e que abraço bom,
daqueles que não dá nem vontade de sair mais, a gente se olha nos olhos e eu não resisto,
tasco-lhe um beijo, e que beijo bom rsrs. Mas alegria de pobre dura pouco, e alegria de
desesperado também, pego o presente (sim ele teve o cuidado de me presentear em meio a
esse corre corre todo com um CD e DVD da banda que amamos, Los Hermanos, e a camisa de
Brasília que dizia: BOTO FÉ, já era uma premonição, aposto), olho o relógio e já estou mais que
atrasada. Mais um beijo e um abraço e lá fui eu para o Jalapão… Eita beijo que não saiu da
cabeça… entre um mergulho e outro, uma trilha e outra, vai uma foto no whats de Tocantins
para o DF.
O encontro só serviu para motivar outros, mas o menino tem muita sorte, e não é que Brasília
aparece mais uma vez no meu caminho?! Lá vou eu ao centro oeste fazer uma prova de
concurso e dessa vez hospedada no melhor lugar que o Distrito Federal possui: a casa do
Bruno! Sim, aceitei o convite e lá fui eu… (tempos de crise meu bem, eu não recusaria a ajuda
e oooooobvio não perderia a oportunidade de ficar pertinho dele!!). Conheci a sogra, o
cunhado e lá já éramos um casal. Surpreendendo-me com cada detalhe, com cada gesto de
atenção, cuidado e carinho. À volta, aquela despedida chata no aeroporto, e cá estava eu de
volta ao RJ, já repleta de saudade… E assim, motivada pela saudade, e querendo de fato curtir
a companhia dele volto à Brasília pra passar o feriado, ah essa cidade nunca foi tão especial…
guarda o meu “benzin”. E cá estamos nós, sim, namorando e tendo os aeroportos e os aviões como nossos
aliados e vilões, encontros e despedidas…''
